É fato que, ao bater o dedinho no pé da mesa traz à tona lindas palavras no nosso idioma. Mesmo se você estiver morando fora, é muito provável que a primeira palavra que venha à sua cabeça numa situação como essa seja na sua língua nativa.
Assim também é como as Onomatopeias! Nós logo pensamos na nossa língua nativa ao tentar reproduzir o som de batidas numa porta, do caminhar de um cavalo, de buzina ou mesmo expressões que nós mesmo produzimos como soluços e bocejos.
Desde crianças somos ensinados esses sonzinhos e aprendemos a reproduzi-los naturalmente conforme vamos aprendendo a nos expressar de forma mais completa e complexa. Mas e quando aprendemos uma nova língua?
Existem estudos do ramo da neurolinguística que se debruçam sobre como o cérebro humano de fato aprende um dado idioma e como o deixa natural, depois de um tempo de prática. Uma das conclusões é que ao começar a se expor a outra língua, o primeiro caminho é “fazer ponte”: criamos essas pontes de significado entre uma língua e outra e nos apoiamos nelas para começar, principalmente, a estruturar as frases. E é nisso que vamos nos basear para aprender as Onomatopeias: a cada expressão que vir aqui, pense nela primeiro em português e depois ouça e repita umas duas ou três vezes a onomatopeia correspondente em inglês.
Prontos?